Displasia da anca no bebé
- osteopatajoaopinto
- 26 de set. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2021
O que é a Displasia da Anca?
A Displasia da Anca é uma patologia na qual existe uma relação mecânica anormal entre a cabeça do fémur e o acetábulo, em que a cabeça do fémur não encaixa devidamente no acetábulo.
É uma patologia ortopédica detetada após o nascimento e é mais frequente em meninas do que em meninos. Esta patologia pode afetar uma ou ambas as ancas do bebé, mas é mais frequente ocorrer no membro esquerdo.
Pode ser confirmado o seu diagnóstico através de testes específicos ou através de radiografia.
Existem vários níveis que podem ir de uma crepitação ligeira ou um ressalto na articulação até à total incapacidade de a utilizar.
Quais os sinais da Displasia da Anca?
Existem sinais que o Pediatra observa para descartar a existência desta patologia, tais como:
• A existência de vincos na região inguinal, o que pode ser indicativo de um desnível a nível da articulação coxo-femural;
• Dificuldade a abrir as pernas;
• Arrastamento da perna ao gatinhar;
• Encurtamento da perna em relação á outra;
• Inclinar-se mais para um lado ao caminhar;
• Claudicação.
Quais as consequências da Displasia da Anca?
A Displasia da Anca se não for identificada atempadamente, poderá levar ao aparecimento de complicações no futuro, tais como:
• Claudicação;
• Osteoartrite;
• Dor na anca (sobretudo da fase da adolescência, na fase de crescimento rápido);
• Diferença no comprimento das pernas
Abordagem e Tratamento Convencional
O pediatra para avaliar a existência desta patologia, realiza testes que permitem identificar a mesma, tal como os testes de Barlow e Ortolani que permitem examinar o bebé fazendo a manipulação (indolor) das articulações das ancas. Quando existe displasia da anca é possível sentir o ressalto ao movimentar as suas pernas.
Se necessário, o especialista poderá ainda pedir uma ecografia para confirmar o diagnóstico.
A nível de tratamento, poderá ser utilizada uma tala (arnês de Palvlik) nos primeiros meses de vida por um período de 8-12 semanas para alinhar as ancas do bebé.
No caso de ser mais grave, em que a anca continua desalinhada após a primeira abordagem do Pediatra, poderá ser colocado gesso ou recorrer a cirurgia para correção.
Abordagem Osteopática
A Osteopatia nesta patologia ajuda na identificação da mesma, através da realização de testes específicos e indicação de recomendações aos pais.

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